quinta-feira, 17 de junho de 2010

Poeta Novo

Poeta barato
De versos faceis
Onde os encontro,
Não conto os bares.

Seduzido pela beleza
De mulheres incontáveis
Talvez por natureza
Ou pura vaidade.

Mas não sou libertino
E tão pouco santo
Me encontro ao intimo
Deste constante engano.

Nem lá, nem cá
Falo de desejo
Do amor; até esqueço
Mas se lembro... Me doi o peito.

Um comentário:

  1. Não sei porque quando leio esse poema o lirismo dele reconstrói a imagem do amarelinho e com ela eu revivo o tempo de caçadores de mamutes. Vikins molanhando os bigodes de cerveja ao som de creedance... é a nostalgia é o câncer do poeta.

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