Poeta barato
De versos faceisOnde os encontro,
Não conto os bares.
Seduzido pela beleza
De mulheres incontáveis
Talvez por natureza
Ou pura vaidade.
Mas não sou libertino
E tão pouco santo
Me encontro ao intimo
Deste constante engano.
Nem lá, nem cá
Falo de desejo
Do amor; até esqueço
Mas se lembro... Me doi o peito.
Não sei porque quando leio esse poema o lirismo dele reconstrói a imagem do amarelinho e com ela eu revivo o tempo de caçadores de mamutes. Vikins molanhando os bigodes de cerveja ao som de creedance... é a nostalgia é o câncer do poeta.
ResponderExcluir