quarta-feira, 2 de março de 2011

O sopro do recomeço

Me abro, me mostro, me quebro
Me amedronta o que não conheço
Com o eterno retorno, tem o eterno erro
Me aparece a imagem do eterno desespero

O máximo prazer, pro máximo desprazer
Pra não senti-lo, melhor não tocar, não ver
Só Nietzsche pra explicar esse jeito de viver.

Só o que é íntimo me define
Só o que escondo me revela
Só o paradoxo que explica,
A hipocrisia, a poesia sincera.

3 comentários:

  1. Eis que o aprendiz se revolta contra o mestre, dilata as pupílas e, já com um novo brilho nos olhos, está pronto pra seguir só.

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  2. Encontrei um poeta Romantico do Século XXI. O melhor...

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  3. Parabéns.. Pontos fortíssimos tratados na poesia.. ❤❤

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