sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Coisas de Amor

Se pudesse dizer o quanto gosto dela, talvez, agora não estaria sendo sincero o bastante. Essa é uma, das muitas contradições, que acontecem quando se tenta definir esse conglomerado de sensações que volta e meia, chamamos de amor. Que tal como a liberdade, todos entendem, mas ninguém explica. De quando em quando, somos tomados por uma irresistível e involuntária vontade de rir, um riso que não se basta no rosto e dizer ao mundo que não existi alguém mais feliz. Às vezes nos perguntamos se não foi apenas um sonho e se a loucura não nos acertou em cheio, mas amar é estar em parte louco, em parte bobo, em parte consagrado. É ver num sorriso ou num afago, o presente mais esperado. É não saber a diferença entre estar dormindo ou acordado, é ser um pouco exagerado e nunca acomodado. É preciso ter zelo e ser atento, como disse Vinícius de Moraes. Ser constante e às vezes distante, porque um pouquinho de saudade é sempre bom matar. E é indispensável dizer: eu te amo...

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